Se comercializado, o veículo tem o objetivo de ser compartilhado.
Um grupo de estudantes do
Senai de Lençóis Paulista (SP) foi vencedor em uma das 7 categorias da
Olímpiada Nacional do Conhecimento que aconteceu em Brasília com o 'E-cub', um
carrinho bem moderno e que é movido a energia elétrica. O veículo tem painel elétrico
com GPS, som, climatizador, direção hidráulica, banco de couro e a melhor parte
é que na hora de abastecer é só colocar na tomada.
Pelas regras da Olimpíada do
Conhecimento, o grupo tinha que apresentar um carro não poluente, que atingisse
40 quilômetros por hora, capaz de transportar uma pessoa e que fosse pensado
dentro do conceito compartilhável, ou seja, um veículo para funcionar como
aquelas bicicletas que são alugadas por hora. “O início foi tudo na base do
desenho. A gente foi desenhando nossas ideias e vendo o que podia encaixar. E depois que desenhou tudo, construímos as peças e a
gente começou a montar”, conta o estudante Mateus Dezidério, de 19 anos.
O motor é acionado por meio de um
aplicativo de celular e por isso não tem chave de ignição. O carro anda por uma
distância de até 40 quilômetros sem precisar recarregar. O compacto é criação
de uma turma de oito jovens da cidade do Centro-Oeste Paulista, mas eles
tiveram ajuda de outras escolas Senai da região e acabaram indo pra disputa que
reúne aprendizes do país inteiro como os únicos representantes do estado de São
Paulo.
“A gente concorreu inicialmente com
20 estados que submeteram a primeira avaliação depois seis foram selecionados
para poder elaborar e construir o seu projeto. Foram dois meses de trabalho
intenso. A equipe se dedicou durante todos os fins de semana pra ter esse
resultado. É um veículo que está pronto pra ser comercializado, ele utiliza
muitas peças comerciais e isso ajudou a conseguir fazer em um prazo recorde”,
explica o diretor do Senai, Everson de Aro Capobianco.
Além de atender a todos os requisitos
técnicos, um item que chamou bastante atenção na Olimpíada em Brasília foi o
design dele, compacto e moderno. A equipe tinha até R$ 50 mil para construir o
E-cub. A equipe gastou R$ 40 mil e em uma escala de produção industrial sai
ainda mais barato. E para funcionar como carro compartilhável, em que você
aluga pelo aplicativo em algum ponto da cidade e devolve no outro o custo seria
bem menor do que um táxi.
“Eu vejo que isso é uma inovação que vai
ajudar muito para pesquisa de novos projetos desses, inclusive esse dá para ser
aperfeiçoado. É o que o mundo precisa hoje em dia, investir em inovação. É o
futuro”, finaliza o estudante Marcos Iung, de 19 anos.
FONTE: G1
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