Pelo menos quatro casas
que compõe o centro histórico de São Manuel passam ou já passaram por reformas.
Construídas no fim do século XIX e início do século XX, algumas desgastadas com
o passar do tempo, as construções estão um processo de revitalização, mantendo
suas características de época.
Quem anda pelo Centro da
cidade pode observar cada uma dessas verdadeiras obras de arte a céu aberto.
Uma delas, já em fase de finalização, fica na esquina das Ruas Batista Martins
com Sete de Setembro, outra, bastante notável, está localizada na Rua Gomes de
Faria, ao lado da Igreja Matriz.
A conservação desses
prédios está sendo feita pelos próprios proprietários, e vem de encontro com
uma das intenções da administração pública, que é preservar o patrimônio cultural
e histórico de São Manuel. Prova disso é a atualização do o Plano Diretor
Participativo, focado em três eixos: Cidade Memória, Cidade Acessível e Cidade
Sustentável.
Para a elaboração de cada
um dos eixos, Diretores Municipais, conselhos locais e a equipe responsável
pelo projeto construíram formas de participações e de diálogos objetivando
delinear um quadro complexo das diretrizes que irão dar suporte para a
construção de uma “Nova São Manuel”.
Esse trabalho despertou o
interesse do Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico
Arqueológico, Artístico e Turístico, ligado a Secretaria de Cultura do Governo
do Estado de São Paulo, que enviou representantes à São Manuel no final do mês
de setembro, para participarem do debate marcando a revisão do Plano Diretor,
além de percorrerem ruas, observando esses casarões, e antigas fazendas do
município.
Recentemente uma matéria
exibida pela TV TEM, mostrou para os são-manuelenses e para toda a região um
pouquinho do trabalho realizado em nosso município.
PRESERVAÇÃO RESGATA A HISTÓRIA
A história das cidades do
interior do Estado é contada por seus casarões e prédios que datam dos séculos
passados. Nessas cidades também existe a preocupação em preservar essas
edificações, tanto por parte do poder público, quanto pela própria população.
Um exemplo disso é a
cidade de Tietê, que tem em sua arquitetura a preservação da história da
cidade. São muitos os casarões que ainda contam um pouco da história do
município, como por exemplo, o prédio onde funciona a Câmara Municipal que já
foi teatro. Outro local é um prédio do século IXX, que serviu como pousada a Dom
Pedro I quando visitou a cidade, e atualmente funciona um restaurante.
Na contra-mão do que
estamos vendo aqui em nosso município, algumas cidades estão deixando que seu
patrimônio deteriorar. Em Montes Claro, Minas Gerais, o Ministério Público
cobrou a restauração de alguns casarões históricos que pertencem à famílias
tradicionais da cidade. O Poder Público de Montes Claro informou ao MP que tem
intenção de comprar alguns casarões para restaurá-los, mas encontra
dificuldades em negocias com os proprietários.
Fonte: Prefeitura de São Manuel, Diretoria de Comunicação