domingo, 5 de junho de 2016

SEIS EM CADA DEZ CIDADES TÊM ROMBO NAS CONTAS. SALÁRIO DE SERVIDORES ESTÁ ATRASADO EM 576 PREFEITURAS




Alta dependência de verbas da união agrava crise
Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios mostra que pelo menos seis em cada dez prefeituras do País vão fechar o ano com as contas no vermelho. No caso dos Estados, o problema foi agravado por aumento da dívida e crescimento de despesas com pessoal. Nas prefeituras, o nó está na alta dependência de verbas da União, informam Anna Carolina Papp, Luiz Guilherme Gerbelli e Renée Pereira, na série de reportagens Desafios do Brasil. Hoje, apenas 10% dos 5.570 municípios do País têm recursos próprios suficientes para bancar suas despesas. Na maioria dos casos, a principal fonte de verbas é o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), composto pela arrecadação do Imposto de Renda e do IPI. Em 2015, o FPM teve queda real de 2,3% e, neste ano, de 13,7% até abril. Pelo menos R$ 165 bilhões deixaram de entrar nos cofres municipais. Desse total, R$ 122,7 bilhões são fruto de desonerações de IR e IPI, que diminuíram as transferências do FPM.

SALÁRIO ATRASADO em 576 Prefeituras
Um reflexo da crise financeira dos municípios é o comprometimento da renda dos funcionários públicos. Em 576 cidades, os prefeitos não têm conseguido pagar em dia o salário dos servidores. Desse total, 11% estão com atraso superior a seis meses. (O Estado de São Paulo 28.06.16).
EM SÃO MANUEL
Apesar da crise financeira que atinge municípios de todo país, os salários dos servidores municipais estão sendo pagos religiosamente em dia.

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