Alta dependência de verbas da união agrava crise
Pesquisa
da Confederação Nacional dos Municípios mostra que pelo menos seis em cada dez
prefeituras do País vão fechar o ano com as contas no vermelho. No caso dos
Estados, o problema foi agravado por aumento da dívida e crescimento de
despesas com pessoal. Nas prefeituras, o nó está na alta dependência de verbas
da União, informam Anna Carolina Papp, Luiz Guilherme Gerbelli e Renée Pereira,
na série de reportagens Desafios do Brasil. Hoje, apenas 10% dos 5.570
municípios do País têm recursos próprios suficientes para bancar suas despesas.
Na maioria dos casos, a principal fonte de verbas é o Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), composto pela arrecadação do Imposto de Renda e do IPI. Em
2015, o FPM teve queda real de 2,3% e, neste ano, de 13,7% até abril. Pelo
menos R$ 165 bilhões deixaram de entrar nos cofres municipais. Desse total, R$
122,7 bilhões são fruto de desonerações de IR e IPI, que diminuíram as
transferências do FPM.
SALÁRIO ATRASADO em 576 Prefeituras
Um reflexo da crise financeira dos municípios é o
comprometimento da renda dos funcionários públicos. Em 576 cidades, os
prefeitos não têm conseguido pagar em dia o salário dos servidores. Desse
total, 11% estão com atraso superior a seis meses. (O Estado de São Paulo
28.06.16).
EM SÃO MANUEL
Apesar da crise
financeira que atinge municípios de todo país, os salários dos servidores
municipais estão sendo pagos religiosamente em dia.
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